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Relatório do Varejo - Fevereiro/2024


Quedas nas vendas do Varejo acedem alerta no mercado

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), conduzida pelo IBGE, é o principal indicador do comércio varejista no Brasil. Durante o ano de 2023, a PMC apresentou um cenário misto para o setor, com períodos de crescimento moderado intercalados por estabilizações temporárias e algumas quedas pontuais.

Esse desempenho reflete a influência de diversos fatores econômicos e regionais sobre as vendas do varejo. O encerramento do ano de 2023 ocorreu em um contexto desafiador, marcado pela desaceleração econômica e pela instabilidade no cenário externo.

Apesar disso, as perspectivas para 2024 apontam para um ambiente potencialmente mais favorável para o varejo, sugerindo uma melhora nas vendas.


Cortes da SELIC tende a impactar positivamente o varejo em 2024

Em 2024, os cortes sucessivos da taxa Selic, iniciados em agosto do ano anterior, devem começar a impactar o varejo já no primeiro trimestre deste ano. Esse efeito tende a ser amplificado pela expansão do crédito resultante das taxas de juros mais baixas, concentrando-se especialmente no consumo das famílias, o que promete beneficiar de forma notável o comércio varejista.

Por outro lado, os riscos mais significativos para as vendas no varejo, bem como para a economia brasileira como um todo, têm origem nas condições globais, que atravessam uma fase de turbulência sem precedentes há muitos anos.

O possível declínio na atividade econômica na China — aliado à manutenção de taxas de juros elevadas nas economias ocidentais, que devem persistir por períodos prolongados devido à robustez da economia americana — permanece como a principal fonte de preocupação para as vendas do varejo.


Atacarejos ganham mais espaço sobre os Hipermercados

As vendas nos supermercados projetadas para fevereiro são inferiores às de janeiro, conforme apontado pela pesquisa Projeções de Vendas 2024, realizada pelo IBEVAR. No entanto, há expectativas de desempenho positivo para as empresas supermercadistas em março de 2024.

No cenário varejista deste ano, observamos a expansão de modelos de lojas como cash & carry, (o termo cash and carry, ou simplesmente C&C, se refere a um modelo de negócio baseado no autoatendimento. Nele, o cliente escolhe seus produtos, paga e leva tudo para casa sem intermédio de vendedores) ao passo que os hipermercados vêem seu espaço diminuir. Para Felisoni, esse modelo de loja ocupa uma posição intermediária na estratégia das redes. "Os hipermercados estão perdendo espaço para as lojas de proximidade, que oferecem conveniência, e, por outro lado, representam uma operação com custos mais altos. Os atacarejos assumiram uma abordagem focada na redução de custos, substituindo em parte os hipermercados. Muitos deles foram convertidos em modelos de atacarejos", explica o presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School.

Artur Motta, professor do Núcleo de Varejo da ESPM, destaca que a expansão dos atacarejos está relacionada à variedade de produtos oferecidos e aos novos serviços disponibilizados pelas redes. "O mesmo ocorre com as lojas de proximidade, que proporcionam maior comodidade, agilidade e menos deslocamento. No varejo, é necessário ajustar o modelo de loja e sua operação para se adaptar ao novo contexto do consumidor e do mercado. Isso abre espaço para propostas inovadoras em relação ao mix de produtos, layout da loja, preço e conveniência", ressalta.


Tendências para 2024: Aquisição de Inteligência Artificial

Para o ano de 2024, Motta projeta que novas aquisições entre empresas varejistas devem ocorrer, impactando toda a cadeia. "É crucial observar com atenção as aquisições, pois a concentração afeta o poder de negociação entre fornecedores e varejistas, modificando a dinâmica entre as partes. Cada aquisição traz consigo grandes desafios culturais, integração de sistemas, gestão de pessoas, entre outros", explica o professor da ESPM.

De acordo com Artur, a implementação da tecnologia é a principal iniciativa das redes para este ano, especialmente com a adoção da Inteligência Artificial. "As grandes redes estão explorando o conceito de retail media, uma das tendências do varejo apresentadas na NRF. Isso representa uma nova oportunidade para as grandes redes, que possuem uma ampla penetração na população e grande exposição de marcas. O retail media proporciona a personalização da mídia dentro das lojas varejistas" destaca o professor do Núcleo de Varejo da ESPM.

 

Fontes:

Super Varejo - www.supervarejo.com.br

IBGE: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/comercio/9227-pesquisa-mensal-de-comercio.html

Docket: https://blog.docket.com.br/vendas-do-varejo-janeiro-2024/

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