Em junho de 2025, o varejo brasileiro apresentou um desempenho misto, com diferentes indicadores apontando direções distintas. O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou uma queda de 2,5% no faturamento, interrompendo dois meses consecutivos de alta. Similarmente, o Índice do Varejo Stone (IVS) indicou uma queda de 4,2% nas vendas, com uma retração de 4,6% em comparação com junho de 2024. O primeiro semestre de 2025 encerrou com uma diminuição de 0,5% em relação ao segundo semestre do ano anterior.
Principais Indicadores
ICVA (Cielo): Queda de 2,5% no faturamento
IVS (Stone): Queda de 4,2% nas vendas (retração de 4,6% em relação a junho de 2024)
Desempenho Semestral: Diminuição de 0,5% no 1º semestre de 2025 vs. 2º semestre de 2024
Todos os 8 setores analisados pelo IVS apresentaram resultados negativos em junho, com destaque para móveis e eletrodomésticos.
O setor de materiais de construção mostrou resiliência, com projeções positivas tanto para o crescimento mensal quanto anual.
Estabilidade nesse segmento, com ligeiro crescimento mensal e uma pequena queda na comparação anual, mantendo o acumulado do ano positivo.
O aumento da taxa Selic impactou negativamente o desempenho de diversos papéis do setor de varejo na bolsa brasileira.
O mercado de trabalho aquecido continua impulsionando a renda das famílias e o consumo, apesar do cenário econômico misto.
Aumento dos custos e a diminuição da concessão de crédito são fatores que preocupam as empresas do setor.
O aumento da inadimplência também é uma preocupação para as empresas do varejo.
O pagamento de precatórios e o consignado privado podem injetar dinheiro extra na economia, beneficiando as empresas de consumo.
O varejo em junho de 2025 enfrentou um cenário desafiador, com quedas no faturamento e vendas, impactado por fatores como o aumento da taxa Selic e a cautela do consumidor. No entanto, o mercado de trabalho aquecido e a resiliência de alguns setores, como o de materiais de construção, oferecem perspectivas positivas. A injeção de dinheiro extra na economia por meio de precatórios e consignado privado pode impulsionar o consumo nos próximos meses.
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